Voltei do Brasil ontem.
Voltei pro frio
pro cinza,
pro consensual
mas também pro presente
pro concreto,
pro regional.
Brincamos de criança
de adolescente,
e foi legal;
olhamos pra hora
pro dia
mas não passamos o Carnaval.
O Brasil é vivo
ativo
e real,
mas a França é sutil
às vezes cruel,
também sensual.
E quando penso em Robespierre,
em Brizola
ou peut-être Soral,
Não posso me impedir de sonhar,
refletir
e achar
uma relação (moral)
que me preencha mais do que essa,
franco-brasileira
de maneira geral.